O câncer de pele é o mais comum no Brasil e no Mundo. Estimam-se 170.000 novos casos por ano, o que corresponde a 30% (!!!) dos novos casos de câncer diagnosticados no nosso país.
Importante entender que de maneira geral dividimos os câncer de pele em dois grupos: “melanoma" e “não-melanoma”. Esse último que é o mais comum e nasce da camada de células que ficam mais superficialmente na nossa pele, chamada epiderme.
Agora que você já sabe que 1 de cada 3 tumores malignos diagnosticados no Brasil são do tipo câncer de pele “não melanoma”, algumas das perguntas mais comuns que vem em seguida são:
• Quais são os fatores de risco?
• Como faço para diagnosticá-lo?
• Ele pode me dar complicações graves?
• É possível preveni-lo?
Normalmente o câncer de pele do tipo basocelular e espinocelular (os não-melanoma) ocorrem em pessoas com idade maior do que 40 anos, de pele mais clara, com longo tempo de exposição à radiação solar ultravioleta. Além disso, história familiar de câncer ou algum tipo de imunossupressão são fatores de risco que devem ser avaliados.
Já que são comuns, o que acha de adotar medidas para identifica-los ou até mesmo evitá-los? Quando foi a última vez que você foi ao médico verificar isso?
Fica aqui minha sugestão: a consulta ao menos uma vez ao ano com um dermatologista de sua confiança é um passo fundamental nessa avaliação e orientação. Pergunte sobre o tipo e o fator de filtro solar mais adequado para sua proteção, se a roupa que vem com proteção UV tem evidência científica, faça o exame clínico para a identificação e tratamento de lesões suspeitas, dentre outras coisas importantes.
O trabalho em equipe de dermatologistas, cirurgiões e oncologistas é parte de todo esse processo para aumentarmos a taxa de cura dos pacientes e evitarmos complicações graves relacionadas a esse câncer, o que infelizmente vem se tornando mais comum no Brasil e algumas partes do mundo.
Mais dúvidas?! Estou à disposição para ajudá-los.